terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os primeiros 30 anos da América portuguesa e a criação do sistema de capitanias

             No período de 30 anos, a costa  brasileira também  foi  explorada por holandeses, ingleses e principalmente franceses. Ainda que, essas nações não figurassem no Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu em 1494, terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse.

 Assim, a  costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. No entanto, para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas, com poucos resultados.
Exatamente, entre 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a colonização ficou  limitada a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil ,que,  a partir de 1530, com a expedição de Martim Afonso de Sousa, onde  a nova colônia passará a ser povoada. A partir de 1532 é fundada a vila de São Vicente.
Antecipando  a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.
No entanto, com as  instalações das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo um efeito trágico: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um obstáculo, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. O resultado desses conflitos, foi a mortandade de indígena  e portugueses causada por  epidemias diversas.

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