As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que ampliaram as fronteira do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser desvendas pelos europeus.
Assim as viagens marítimas dos séculos XV-XVI foram uma continuação natural do renascimento do comércio na Europa. Esse renascimento deu origem ao capitalismo, cujo elemento impulsionador é o lucro. Era natural então que, esgotadas as possibilidades de desenvolvimento comercial na Europa, novas regiões passassem a ser exploradas, mesmo à custa de muito esforço e sacrifício.
Fatores que favoreceram a concretização desse objetivo:
• Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional;
• A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão-de-obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos;
• Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura;
• Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes.
Salvador,Vicente do ( Frei) História do Brasil 1500 - 1627 – Belo Horizonte: Itatiaia, 1982.
Schuler, Donaldo. Na Conquista do Brasil. Cotia SP. Atelier Editorial, 2001.
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