Os primeiros 30 anos da América portuguesa e a criação do sistema de capitanias
Implantação do Governo-Geral
http://pt.scribd.com/doc/5562159/O-Governo-Geral-e-Invasoes-do-TerritorioA União Ibérica e as ameaças externas na América portuguesa
Este blog foi pensado pela primeira turma de licenciatura em História, da Universidade do Estado da Bahia - NEAD - para a disciplina História do Brasil I. Professor formador: Pablo Antônio Magalhães. Equipe composta por Marilu Cruz, Alexsandra Cardoso, Maria Aparecida Nery, Maria Conceição e Lindinalva Honório.
Os assuntos que delimitam as temátiocas indicadas para estudo no contexto histórico do Brasil, perpassam por diversas épocas que retratam nossa história atrelada aos europeus.
ResponderExcluirOs textos e links favorecem a compreensão da nossa história, visto que, silenciar uma cultura em detrimento de outra é não perceber a dimensão de uma educação que busca formar cidadão crítico, consciente, participativo e, acima de tudo, não formar cidadão que respeite a pluralidade étnico-racial e, principalmente, que não perceba nas multiplicidades de ideias e culturas a convivência harmoniosa das várias manifestações que contribuíram e contribuem para a formação do nosso país.
ResponderExcluirNaturalmente, existe outro dever essencial na busca de uma escola inclusiva “é a mudança dos currículos escolares, pois que estes devam contemplar conteúdos ligados à cultura afro-brasileira e à história dos povos africanos no período anterior ao sistema escravagista colonial” (SILVA, 2001, p.66). Por esse aspecto, a Lei 10.369/03 vem contribuir para as novas atitudes e novos olhares aos currículos, porque inclui na Rede Oficial de Ensino de todo o país a obrigatoriedade da temática da História e Cultura Afro- brasileira e Africana nos currículos escolares. A Lei 10.639/03 altera a LDB (Lei 9.394/96) nos seguintes aspectos:
MARIA APARECIDA NERY
2.As Capitanias Hereditárias
ResponderExcluirNos primeiros trinta anos, Portugal pouco se interessou pelas terras americanas. Limitou-se a manter o monopólio sobre o pau-brasil e enviou expedições para proteger o território da ação de piratas, sobretudo franceses, que se interessavam também pelo pau-brasil.
Para ocupar e administrar as terras americanas, Portugal dividiu o território em quinze grandes faixas de terras chamadas capitanias hereditárias. Quem recebia a capitania era chamado de capitão-donatário; em caso de morte, a posse da capitania passava para o seu filho mais velho, como herança.
Porém, nesse cenário não era fácil encontrar pessoas dispostas a colonizar a América. Para isso, o rei de Portugal oferecia vantagens como: o capitão-donatário podia distribuir porções de terra (sesmarias), nomear autoridades, recolher impostos, escravizar e comercializar indígenas, entre outros.
Só dois capitães foram bem-sucedidos: o de São Vicente e o de Pernambuco. Com a ajuda do rei de Portugal, eles conseguiram dinheiro emprestado dos banqueiros. Além disso, São Vicente já contava com habitantes e recursos que não existiam em outras capitanias, e Pernambuco ficava mais próxima da Europa, o que facilitava as comunicações e o comércio.
MARIA APARECIDA NERY
MARILU NASCIMENTO DA CRUZ
ResponderExcluirIsso mesmo Maria Aparecida, e acrescento O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.
Capitanias Hereditárias criadas no século XVI:
Capitania do Maranhão
Capitania do Ceará
Capitania do Rio Grande
Capitania de Itamaracá
Capitania de Pernambuco
Capitania da Baía de Todos os Santos
Capitania de Ilhéus
Capitania de Porto Seguro
Capitania do Espírito Santo
Capitania de São Tomé
Capitania de São Vicente
Capitania de Santo Amaro
Capitania de Santana
MARIA CONCEIÇÃO MENEZES
ResponderExcluirAcrescento dizendo que As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários.
ALEXSANRA CARDOSO CARNEIRO
ResponderExcluirCOLEGAS... EM RELAÇÃO A POSTAGEM DE MARIA APARECIDA, ACRESCENTO QUE:Ensinar História e Cultura Afro-brasileiras e africanas não é mais uma questão de vontade pessoal e de interesse particular. É uma questão curricular de caráter obrigatório que envolve as diferentes comunidades: escolar, familiar, e sociedade. O objetivo principal para inserção da Lei é o de divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir objetivos comuns que garantam respeito aos direitos legais e valorização de identidade cultural brasileira e africana, como outras que direta ou indiretamente contribuíram ( contribuem) para a formação da identidade cultural brasileira.
A lei 10639/03 visa fazer um resgate histórico para que as pessoas negras afro-brasileiras conheçam um pouco mais o Brasil e melhor a sua própria história.
Desse modo, prevê ainda trabalhar o conhecimento da historia e cultura da África a partir do processo de escravidão, bem como conceitos sócio-político-históricos baseados no estudo da mesma como produtora de temáticas diversas: filosofia, medicina, matemática, dentre outras.
LINDINALVA HONORIO
ResponderExcluirA história da relação entre Brasil e África vai muito além do período colonial e do tráfico de escravos ao qual a população se acostumou a referir-se a negros. Ela sempre esteve vinculada nos meios acadêmicos e em bancos escolares de forma secundária. Trabalha-se a África como se fosse a-histórica, isto é, um continente marcado apenas por guerras, fomes, epidemias, miséria, sem nenhum contexto histórico-político-social e cultural, ficando reduzida apenas a estereótipos.
Segundo Ferreira (apud LEOPORACE, 2007),
A nossa matriz de conhecimento, que é o que chega às escolas, é essencialmente eurocêntrica. A gente estuda História da Europa, História dos Estados Unidos, e é isso que a gente reproduz, é isso que a gente tende a achar importante. Os outros Estados e aquilo que eles produziram os seus mitos, as suas crenças, para nós são descartáveis